ECOS do dia 10.08.14, em casa da Irene

22-08-2014 16:44
Já lá vão oito dias. Mas os ECOS continuam a tinir cá bem dentro. Porque
 
estes “eventos” cada vez me gritam mais alto: Este é um caminho. Há que 
 
explorar bem estas minas de ouro para o Conhecimento de Si Mesmo e 
 
Crescimento Pessoal nas relações interpessoais de qualidade – dentro e 
 
fora do T.E. Na construção do Bem Comum.
 
Quando a Irene telefonou a perguntar se eu, naquela data, estaria por cá, 
 
depois de aceitar o convite e o cargo de “assador mor do reino” (...), tive 
 
o cuidado de dizer: Gostava que também nesse dia se fizesse como já tens 
 
feito – cada um leva “uma viola, um poema, um passo de dança, um sonho 
 
maduro” (...) para mostrarmos uns aos outros essa nossa bonita CRIANÇA 
 
que sempre se esconde por detrás de “cada homem puro”...
 
 O nosso “ofício” de Amar, deixar-se Amar e pôr em Amor pede aquele 
 
celebrado “colher o seu próprio cacho de oportunidades na vinha da 
 
aventura” de que a vida é feita... Então, ao aceitar o convite, aquele 
 
“compromisso” de cada um ter de se desenrascar com qualquer coisa que 
 
possa ajudar a Fazer a Festa do Encontro, cai-me bem. É como um desafio 
 
ao nosso Educar o Olhar, de que tanto falava Ruben Alves – o saudoso 
 
poeta, filósofo, teólogo e educador brasileiro que nos deixou em l9 de 
 
Julho passado. Para lá do comes e bebes, que sempre cai muito bem, há 
 
que aproveitar a oportunidade para um exerciciozinho de aprender a ver 
 
“mais longe”... O umbigo fica demasiado perto para nos fecharmos aí...
 
O Celebrar o Verão foi um bom tema para a poesia, alocuções, pintura 
 
e estórias de encantar... Valeu a pena aquele ver-nos e ouvir-nos ali 
 
ASSIM juntos a mostrar uns aos outros esse algo de nós... Esse original 
 
e bonito nu (...) que todos trazemos por debaixo da roupagem social 
 
com que nos escondemos... E a presença dos pequeninos trouxe a este 
 
encontro um significado especial. Henrique, Manelzito e Ana Beatriz são a 
 
esperança do nosso futuro. Então, a Ana Beatriz, com os seus 9 mesinhos 
 
de encantar, deu um colorido especial ao encontro. Ela não perdia pitada 
 
para cuscar a TUDO... Uma bonita lição de como educar o olhar... 
 
A Dona Miquinhas sabe mesmo ser uma rainha mãe... E Irene, desde 
 
há muito, já se revelou uma grande mestra na arte de encantar os 
 
apreciadores de um bom convívio e de puxar / empurrar aqueles que, por 
 
timidez, tendem a ficar para trás... Escondidos nesse empobrecedor estar 
 
sempre a dar aos outros a sua própria vez e voz... Esquecidos de que, para 
 
viver com d’IGNI+dade, há que aprender a ter e dar VEZ// ter e dar VÓZ... 
 
Foi o que ali aconteceu. Porque ninguém foi destacado nem dispensado 
 
de colaborar. Até aqueles que “se esqueceram” do compromisso e ou 
 
“não perceberam o que era pedido”... Irene, qual perdigueiro amestrado, 
 
não larga a caça. Delicadamente, sabe ir até cada um... Se é Festa para 
 
Todos, há que ser de e feita mesmo por todos. Sem pedidos de dispensa... 
 
Parabéns a todos e cada um dos que estiveram connosco. Deus louvado. 
 
Foi um bocadinho de Céu acontecido aqui na Terra...